sábado, 28 de julho de 2012

Ignorância



Chego a várias linhas de pensamento, quando penso sobre o comodismo a que certas filosofias e sugestões nos levam. A falta do conhecer de fato: pessoas,  situações, causas,etc, nos faz pessoas injustas com todas as suas consequências.

Para evitar a injustiça, precisamos acabar com a ignorância. Alguém não ignorante é alguém liberto dos preceitos paradigmáticos criados por uma mente condicionada ao comodismo, uma mente "livre".

Educação liberta!! Leva à justiça e ao respeito!!

Não é necessário que esta educação, provinda do estudo, seja acadêmica, mas sim que exerçamos uma mente crítica e racional.  Isso nos fará mais: justos, honestos e coerentes.

As palavras acima me vieram à mente enquanto caminhava .



sábado, 14 de julho de 2012

A Origem 12 - Sem conforto



Diante do quadro geral dos abalados relacionamentos interpessoais e das situações de “caos individual” das pessoas, tenho me perguntado: Qual é o cerne dessas controversias ?  Qual é o ponto fundamental das falências pessoais?

Considero falências pessoais a constante insatisfação das pessoas com o mundo que as rodeia. O interessante é que esta insatisfação não tem origem externa, mas se origina da insatisfação que elas têm de si mesmas.

O indivíduo tende a ser como um passageiro de trem e espera que o trem o leve sempre pelos pastos mais verdes e paisagens mais vislumbrantes.

Esperamos que a nossa realidade se faça por si, como se tivéssemos algum mérito por apenas existirmos. Esperamos reconhecimento do que não fazemos ou somos, esperamos, esperamos...

Quando “vamos à luta”, a nossa principal motivação é reinvidicar o que esperamos, sem base ou fundamento. Desta forma nos alistamos na chamada “Massa de manobra” , facilmente manipulável. Somos guiados, ou pelo medo, ou pela nossa ignorância.

Guiados pelo medo, pois este é característica de quem é passageiro de trem quando o trem apresenta qualquer anormalidade durante um trajeto. O indivíduo não tem saída, ou espera pelo pior ou faz o pior. Guiados pela ignorância, pois reinvidicamos ativamente a inatividade, o comodismo, os nossos direitos não conquistados, mas concedidos “arbitrariamente”.

Existe uma máxima muito disseminada que afirma: “Seja você mesmo, não tente ser quem você não é”. Considero essa afirmação “falaciosa”, pois o conceito de “você” é extremamente subjetivo e vago.

Todo ser humano é alguém em constantes:  transformação, evolução, aprendizado, alternância entre experiências,etc. Não há como “engessar” um conceito de quem nós somos individualmente, a possibilidade de nos contrariarmos depois é altíssima.

Portanto, pedir a alguém que seja ela mesma é o mesmo que  soltar alguém no meio de um deserto e lhe dizer que volte para casa, dificilmente haverá algum sucesso nessa empreitada.

Da mesma forma, o conselho de ser como uma determinada outra pessoa, pode frustrar alguém ao ponto de fazê-la desistir, pois os seres humanos têm heranças de realidades diferentes entre si.

Entendo que o caminho correto é “fazer acontecer”, construir a pessoa ideal e ser a pessoa que você quer ser, não a que você supostamente é. A pessoa que você quer ser pode ser perfeitamente descrita, o que torna sua ação totalmente possível.

Quando tomamos a atitude de desenvolver nosso próprio ser, passamos a tomar a direção de nossa realidade e podemos nos focar em nossas objetivos, sem que obstáculos e limitações sejam vistos como tais, mas apenas como as fases de um bom vídeo game que nos fornecem mais experiência e maior proximidade do que queremos.

Concordo com a máxima :” Obstáculo é aquilo que enxergamos quando desviamos nossa visão do nosso objetivo” , desde que persigamos o nosso objetivo vestidos de nosso ser ideal.